[14:24:58] Lisia Minelli: olá Mario
[14:49:15] Mario Brizon: Oi Lisia
[14:55:10] Lisia Minelli: oi.... estava te escrevendo um email agora
[14:55:25] Lisia Minelli: primeiro quero lhe agradecer pela minha efetivação.....fiquei super contente
[14:58:46] Mario Brizon: Ok Lisia, vc merece, é uma excelente companheira. Espero que isso a incentive a crescer mais e sempre. Vc é fundamental para nós aí e é de confiança da Leila, assim queremos que vc continue na sua curva ascendente e que possa, cada vez mais, aprimorar seu trabalho e evoluir conosco
[15:00:32] Lisia Minelli: nossa, muito obrigada. é muito importante ouvir de vc esse tipo de coisa. mesmo. estou muito feliz por ter a oportunidade de continuar no jornal, que eu gosto muito. quero sempre aprender mais e crescer e tenho certeza que aqui é um otimo lugar pra isso
[15:01:40] Lisia Minelli: como te falei, estava te escrevendo um email. ja mandei. são algumas duvidas a respeito da minha efetivação.
[15:01:54] Mario Brizon: Fico feliz pelo seu entusiasmo e dedicação e sei que nosso trabalho está no rumo certo, assim temos toda a certeza que poderemos contar com você para mantermos a curva ascendente
[15:02:13] Lisia Minelli: pode contar mesmo
[15:02:17] Lisia Minelli: obrigada
Conversa entre eu e meu chefe sobre minha efetivação no jornal que trabalho. Fiquei tão contente, nossa. Nem tenho palavras para descrever tantas coisas boas que me aconteceram nesse último mês do ano. Acho que foi pra compensar o ano todo...hehheee. Amém!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Um bom filho ao lar retorna??
Quando eu estava em plena aborrescência meus pais acharam que morar no interior era uma boa idéia. Na cabeça deles era mesmo. Eu com meus quase 12 anos achei péssimo. Minha vida estava toda aqui em SP, amigos, escola, referências, tudo. Bom, como eu era muito pirralha e não tinha como ser diferente eu fui, mas deixei claro minha insatisfação e dizia para todos que quando fizesse 18 voltaria pra SP.
Leme, uma cidade pequena a cerca de 200km de SP, parecia "perfeito" para criar os filhos, se os filhos não fossem eu e meu irmão. Eram os anos 90 e eu vivi intensamente toda aquela coisa da deprê dos astros do grunge. Meu ídolo na época era o Kurt Cobain, vocalista do Nirvana que se matou um tiro de espingarda na cara. Sentiu o drama? Bem, vou resumir a história pq é muito deprê mesmo. O caso é que fiz 18 anos, passei na faculdade e voltei para SP. Como eu sempre disse que faria. Até aí ok.
O problema é que recentemente nesse universo da WWW reencontrei uma pessoa das antigas, e a coincidência é que ele é lá de Leme. Sempre achei ele muito interessante, além de gato, claro. Mas na ocasião, meu namorado era o irmão e ele era só um tipo platônico. Eu com 14 e ele com uns 20. Mas com o tempo, a idade diminuiu e hoje descobrimos que temos muito em comum. O que parecia impossível agora já não parece mais. Depois de tanta conversa "virtual", o negócio era partir pra uma mais pessoal. Como a família vai bem e ainda mora em Leme, ficou fácil arranjar isso.
Cheguei lá com todas as expectativas possíveis. E fui surpreendida de todas as maneiras. Eu já sabia que seria bom, mas viver aqueles poucos dias juntos foi mais do que eu podia esperar. Não tenho palavras pra descrever esses momentos. Eu costumo brincar que ele é minha alma gêmea. E por um breve instante foi mesmo. Breve, mas o suficiente que eu até pensei que podia durar pra sempre. Mas a minha vida é em SP enquanto a dele é em Leme. Não podemos esquecer disso, nem mudar. Temos ainda tanta coisa pra fazer cada um no seu lugar, não seria justo.
Não sei dizer se acabou pra sempre, nem posso dizer isso pq não é o que eu quero nem o que eu sinto. Descobrimos que um faz bem ao outro. Acho que é um bom sinal para que continuemos a nos ver. O que virá? Ainda não sei. A única coisa que não quero é tirar a paz que ele tanto procura. Eu me importo. Acho que gostar é isso.
Leme, uma cidade pequena a cerca de 200km de SP, parecia "perfeito" para criar os filhos, se os filhos não fossem eu e meu irmão. Eram os anos 90 e eu vivi intensamente toda aquela coisa da deprê dos astros do grunge. Meu ídolo na época era o Kurt Cobain, vocalista do Nirvana que se matou um tiro de espingarda na cara. Sentiu o drama? Bem, vou resumir a história pq é muito deprê mesmo. O caso é que fiz 18 anos, passei na faculdade e voltei para SP. Como eu sempre disse que faria. Até aí ok.
O problema é que recentemente nesse universo da WWW reencontrei uma pessoa das antigas, e a coincidência é que ele é lá de Leme. Sempre achei ele muito interessante, além de gato, claro. Mas na ocasião, meu namorado era o irmão e ele era só um tipo platônico. Eu com 14 e ele com uns 20. Mas com o tempo, a idade diminuiu e hoje descobrimos que temos muito em comum. O que parecia impossível agora já não parece mais. Depois de tanta conversa "virtual", o negócio era partir pra uma mais pessoal. Como a família vai bem e ainda mora em Leme, ficou fácil arranjar isso.
Cheguei lá com todas as expectativas possíveis. E fui surpreendida de todas as maneiras. Eu já sabia que seria bom, mas viver aqueles poucos dias juntos foi mais do que eu podia esperar. Não tenho palavras pra descrever esses momentos. Eu costumo brincar que ele é minha alma gêmea. E por um breve instante foi mesmo. Breve, mas o suficiente que eu até pensei que podia durar pra sempre. Mas a minha vida é em SP enquanto a dele é em Leme. Não podemos esquecer disso, nem mudar. Temos ainda tanta coisa pra fazer cada um no seu lugar, não seria justo.
Não sei dizer se acabou pra sempre, nem posso dizer isso pq não é o que eu quero nem o que eu sinto. Descobrimos que um faz bem ao outro. Acho que é um bom sinal para que continuemos a nos ver. O que virá? Ainda não sei. A única coisa que não quero é tirar a paz que ele tanto procura. Eu me importo. Acho que gostar é isso.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Highway to hell
Nesse último final de semana, a banda australiana AC/DC esteve no Brasil para uma mega apresentação no Estádio do Morumbi, em São Paulo, de sua turnê mundial "Black Ice". A banda não pisava em terras tupiniquins desde 1996. A espera foi grande e os fãs estavam alucinados por mais uma oportunidade de ver esses tiozinhos em ação no palco. Eu como boa roqueira e amante dos clássicos estava lá pra conferir. Mas quem disse que curtir um show em São Paulo, em plena sexta-feira, às 20 horas é só diversão? Aliás, a correria começa bem antes do dia marcado para a apresentação. Vou explicar melhor e por partes.
Primeiro veio a ansiedade, aquela incerteza se vai rolar ou não a turnê por aqui. Sabemos que o Brasil não é uma rota certa de shows dessa magnitude. Depois da confirmação (graças a Deus), vem a compra dos ingressos. Esses são dispendiosos, caríssimos pra falar a verdade. Fora o sistema de venda monopolizado da Ticketmaster, que torna o consumidor prisioneiro da empresa e acaba tendo que ceder caso queira mesmo ir ao tão sonhado show. O ingresso mais baratinho custa a bagatela de R$ 150, pra se ter uma idéia isso representa 65% do valor de uma cesta básica do trabalhador paulistano. Não queria entrar em detalhes, mas esse ponto me deixa muito irritada e eu preciso desabafar. Além do preço ser superfaturado ainda tem a tal taxa de conveniência, que de conveniente não tem nada. A taxa é de 20% sobre o valor do ingresso pelos serviços que a Ticketmaster lhe presta. E presta mal pra caramba, nossa! Mas como ela é a única que vende o ingresso, ficamos reféns e ao bel prazer deles. Ingresso ok!
Agora vem a segunda fase da ansiedade, a espera pelo show. O Dia D. E ele finalmente chega, e cai em uma sexta-feira, como já disse. Isso implica algumas ações emergenciais como sair mais cedo do trabalho e armar uma plano estratégico para se chegar ao local de evento. Tudo por conta do trânsito caótico da capital paulista. Normalmente já é infernal, mas em dias como esses parece que tudo conspira contra. A famosa lei de Murphy. E como desgraça pouca é bobagem, uma chuva daquelas tinha que vir e lavar a alma dos pobres mortais aqui na Terra. Engarrafada e encharcada é muito “róqueinrol”.
Chegar atrasada já era mesmo esperado. O que não era esperado era a falta de individualidade que reinava nas arquibancadas do Morumbi. Esse povo não sabe nada de física mesmo: dois corpos não ocupam o mesmo lugar! Mesmo sem eu querer, ali deixei de ser sujeito capaz de fazer minha própria vontade e me tornei parte da massa, que se amontoava em uma espécie de coreografia, todos juntos de um lado e agora todos juntos para o outro. Um conflito entre impulso e racionalidade me cercava: sair correndo daquilo ou relaxar e aproveitar? Resolvi aproveitar, afinal, já estava pago mesmo.
Primeiro veio a ansiedade, aquela incerteza se vai rolar ou não a turnê por aqui. Sabemos que o Brasil não é uma rota certa de shows dessa magnitude. Depois da confirmação (graças a Deus), vem a compra dos ingressos. Esses são dispendiosos, caríssimos pra falar a verdade. Fora o sistema de venda monopolizado da Ticketmaster, que torna o consumidor prisioneiro da empresa e acaba tendo que ceder caso queira mesmo ir ao tão sonhado show. O ingresso mais baratinho custa a bagatela de R$ 150, pra se ter uma idéia isso representa 65% do valor de uma cesta básica do trabalhador paulistano. Não queria entrar em detalhes, mas esse ponto me deixa muito irritada e eu preciso desabafar. Além do preço ser superfaturado ainda tem a tal taxa de conveniência, que de conveniente não tem nada. A taxa é de 20% sobre o valor do ingresso pelos serviços que a Ticketmaster lhe presta. E presta mal pra caramba, nossa! Mas como ela é a única que vende o ingresso, ficamos reféns e ao bel prazer deles. Ingresso ok!
Agora vem a segunda fase da ansiedade, a espera pelo show. O Dia D. E ele finalmente chega, e cai em uma sexta-feira, como já disse. Isso implica algumas ações emergenciais como sair mais cedo do trabalho e armar uma plano estratégico para se chegar ao local de evento. Tudo por conta do trânsito caótico da capital paulista. Normalmente já é infernal, mas em dias como esses parece que tudo conspira contra. A famosa lei de Murphy. E como desgraça pouca é bobagem, uma chuva daquelas tinha que vir e lavar a alma dos pobres mortais aqui na Terra. Engarrafada e encharcada é muito “róqueinrol”.
Chegar atrasada já era mesmo esperado. O que não era esperado era a falta de individualidade que reinava nas arquibancadas do Morumbi. Esse povo não sabe nada de física mesmo: dois corpos não ocupam o mesmo lugar! Mesmo sem eu querer, ali deixei de ser sujeito capaz de fazer minha própria vontade e me tornei parte da massa, que se amontoava em uma espécie de coreografia, todos juntos de um lado e agora todos juntos para o outro. Um conflito entre impulso e racionalidade me cercava: sair correndo daquilo ou relaxar e aproveitar? Resolvi aproveitar, afinal, já estava pago mesmo.
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