Mais um natal, dessa vez diferente com a família do André.
Acho que esse foi o primeiro ano que passei longe da minha mãe. Foi estranho, mas foi legal.
Na verdade eu odeio Natal. Já não é a mesma coisa. Quando eu era criança era tudo ótimo, família toda reunida e o Papai Noel sempre vinha nos visitar com presentes pra todos. A molecada toda adorava, e eu também. Mas depois da morte da minha vó Nena e da separação dos meus pais as coisas mudaram, e muito. A família já não é unida como antes.
Fora que acho o Natal uma época triste. Hipócrita até. O ano inteiro todo mundo só te ferra, ninguém ajuda ninguém e de uma hora pra outra todo mundo fica bonzinho. Vai se ferrar!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
TCC
Estou com um terrível problema chamado TCC.
Em 2009 estarei no último ano da faculdade de jornalismo e o mal é inevitável, eu tenho que fazer o TCC. Se o problema fosse fazer, estaria contente. Meu maior problema é decidir qual o tema. Já andei pesquisando alguns trabalhos na net, mas nada.
Estou um pouco perdida. Eu gostaria de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, esse tema me atrai muito, mas não sei qual abordagem. Não quero levantar nenhuma bandeira, nem dizer se for certo ou errado. Parecer nazista, muito menos.
Preciso de ajuda! Alguém sugere algo?
Em 2009 estarei no último ano da faculdade de jornalismo e o mal é inevitável, eu tenho que fazer o TCC. Se o problema fosse fazer, estaria contente. Meu maior problema é decidir qual o tema. Já andei pesquisando alguns trabalhos na net, mas nada.
Estou um pouco perdida. Eu gostaria de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, esse tema me atrai muito, mas não sei qual abordagem. Não quero levantar nenhuma bandeira, nem dizer se for certo ou errado. Parecer nazista, muito menos.
Preciso de ajuda! Alguém sugere algo?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Splendour of the Seas
Nome bonito o título deste post né? Explicando: Splendour of the Seas é o nome de um navio.
Pois bem, eu tive a feliz (ou infeliz) sorte de fazer um cruzeiro de 4 dias pela empresa, no navio Splendour of the Seas, da Royal Caribbean. O roteiro era Santos-Búzios-Ilhabela e retornava a Santos. Parece legal né? E se eu falar que choveu. Todos os 4 dias. Agora não parece tão legal, né?
Bem, tudo começou com um singelo convite da assessoria da Sun & Sea para um jornalista do Mercado & Eventos passar uns dias no navio, participar das atividades, da coletiva de imprensa com os diretores da empresa e fazer uma matéria para o jornal. No começo fiquei super empolgada de fazer um cruzeiro, afinal, é um cruzeiro e sem custo nenhum para o meu bolso.
Lá fui eu contente da vida. As coisas já começaram a me chatear no embarque para o Porto de Santos. Eu tive que pegar um fretado para a baixada no Aeroporto de Congonhas, que atrasou. Chegando em Santos, o check in para o embarque no navio demorou uma eternidade, era gente saindo pelo ladrão. Foram cerca de 3 horas na fila, para eu descobrir que meu nome não estava na lista de passageiros.
Problemas resolvidos, consegui embarcar às 16h30. É demorou tudo isso. Chegando no navio, fiquei maravilhada, era tudo muito bonito, escadarias que pareciam aquelas do Titanic (em menor escala). Foi muito legal. Logo na chegada já tinha um lanche sendo servido. Aliás, o que mais tem no navio é comida. É mais ou menos assim, café da manhã (7 às 12), almoço (12 às 16), lanche da tarde (16 às 19h30), jantar (20 às 22), lanche da noite (22 às 4) e aí começa tudo de novo. Uma beleza!
Até esse momento, estava tudo maravilha. Só o tempo que estava meio nublado, mas beleza, eu nem gosto do sol mesmo. O navio saiu do porto por volta das 18 horas. A partir desse instânte minha impressão de cruzeiros mudou totalmente. Passei mal, mas muito mal. Durante um coquetel de boas vindas ao passageiros eu tive que sair correndo para poder vomitar. Foi horrível, todo mundo se divertindo, indo jantar e eu indo pra cama. Me revirei a noite toda. Aquele balanço do mar é terrível. Nunca passei tão mal na vida. Sabe aquela ressaca braba? Foi pior que isso.
No dia seguinte acordei melhor e pra minha sorte o navio estava atracado em Búzios. E chovia. Participei da coletiva, fiz minha matéria, tirei as fotos que eu precisava, coloquei tudo no site do jornal e finito. Tinha todo o tempo livre do mundo pelo resto da viagem. Como estava chovendo, não pude aproveitar a piscina e pegar uma corzinha. Tudo bem, a comida compensou. Confesso que esse dia foi um tédio. Ah, nesse dia ainda tivemos o jantar de gala com o comandante. Teve também um show tipo da Brodway, mas perdemos a hora e não vimos nada.
Nesse segundo dia, navio estava atracado em Ilhabela e São Pedro deu uma folga na chuva. Como o tempo estava meia boca, descemos na praia e pudemos dar umas voltas e pisar na areia. Mas logo me enchi disso e voltei para o navio. Fui almoçar, hahaha. Nesse dia, como eu estava sozinha, fiquei na cabine mesmo assistindo filme. Foram vários e entre os intervalos de um e outro eu ia comer alguma coisa. Choveu no final da tarde. Assistimos a um espetáculo de encerramento. Na manhã seguinte já era dia de ir embora.
Minha impressão sobre cruzeiros não foi muito boa, mas houve uns contratempos. Quem sabe acompanhada pelo namorado e com sol seja melhor. Sei lá.
Esse é o link da matéria que fiz para o jornal que trabalho. Lá tem umas fotos do navio.
http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1024&pStrLink=1,32,0,38584&IndSeguro=0
Pois bem, eu tive a feliz (ou infeliz) sorte de fazer um cruzeiro de 4 dias pela empresa, no navio Splendour of the Seas, da Royal Caribbean. O roteiro era Santos-Búzios-Ilhabela e retornava a Santos. Parece legal né? E se eu falar que choveu. Todos os 4 dias. Agora não parece tão legal, né?
Bem, tudo começou com um singelo convite da assessoria da Sun & Sea para um jornalista do Mercado & Eventos passar uns dias no navio, participar das atividades, da coletiva de imprensa com os diretores da empresa e fazer uma matéria para o jornal. No começo fiquei super empolgada de fazer um cruzeiro, afinal, é um cruzeiro e sem custo nenhum para o meu bolso.
Lá fui eu contente da vida. As coisas já começaram a me chatear no embarque para o Porto de Santos. Eu tive que pegar um fretado para a baixada no Aeroporto de Congonhas, que atrasou. Chegando em Santos, o check in para o embarque no navio demorou uma eternidade, era gente saindo pelo ladrão. Foram cerca de 3 horas na fila, para eu descobrir que meu nome não estava na lista de passageiros.
Problemas resolvidos, consegui embarcar às 16h30. É demorou tudo isso. Chegando no navio, fiquei maravilhada, era tudo muito bonito, escadarias que pareciam aquelas do Titanic (em menor escala). Foi muito legal. Logo na chegada já tinha um lanche sendo servido. Aliás, o que mais tem no navio é comida. É mais ou menos assim, café da manhã (7 às 12), almoço (12 às 16), lanche da tarde (16 às 19h30), jantar (20 às 22), lanche da noite (22 às 4) e aí começa tudo de novo. Uma beleza!
Até esse momento, estava tudo maravilha. Só o tempo que estava meio nublado, mas beleza, eu nem gosto do sol mesmo. O navio saiu do porto por volta das 18 horas. A partir desse instânte minha impressão de cruzeiros mudou totalmente. Passei mal, mas muito mal. Durante um coquetel de boas vindas ao passageiros eu tive que sair correndo para poder vomitar. Foi horrível, todo mundo se divertindo, indo jantar e eu indo pra cama. Me revirei a noite toda. Aquele balanço do mar é terrível. Nunca passei tão mal na vida. Sabe aquela ressaca braba? Foi pior que isso.
No dia seguinte acordei melhor e pra minha sorte o navio estava atracado em Búzios. E chovia. Participei da coletiva, fiz minha matéria, tirei as fotos que eu precisava, coloquei tudo no site do jornal e finito. Tinha todo o tempo livre do mundo pelo resto da viagem. Como estava chovendo, não pude aproveitar a piscina e pegar uma corzinha. Tudo bem, a comida compensou. Confesso que esse dia foi um tédio. Ah, nesse dia ainda tivemos o jantar de gala com o comandante. Teve também um show tipo da Brodway, mas perdemos a hora e não vimos nada.
Nesse segundo dia, navio estava atracado em Ilhabela e São Pedro deu uma folga na chuva. Como o tempo estava meia boca, descemos na praia e pudemos dar umas voltas e pisar na areia. Mas logo me enchi disso e voltei para o navio. Fui almoçar, hahaha. Nesse dia, como eu estava sozinha, fiquei na cabine mesmo assistindo filme. Foram vários e entre os intervalos de um e outro eu ia comer alguma coisa. Choveu no final da tarde. Assistimos a um espetáculo de encerramento. Na manhã seguinte já era dia de ir embora.
Minha impressão sobre cruzeiros não foi muito boa, mas houve uns contratempos. Quem sabe acompanhada pelo namorado e com sol seja melhor. Sei lá.
Esse é o link da matéria que fiz para o jornal que trabalho. Lá tem umas fotos do navio.
http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=1024&pStrLink=1,32,0,38584&IndSeguro=0
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
A difícil arte de viver a dois
Há uns quatro meses eu e o André decidimos morar juntos. A princípio a idéia era bacana, afinal eu já passava mais tempo na casa dele do que na minha. Até então foi tudo maravilha. Compramos móveis para a casa, reformarmos outros, pintamos e tudo mais. Aos poucos fui levando minhas coisas de casa para a nova casa. Foram três meses de lua de mel. Mas um dia acaba e de uns tempos prá cá minha vida está um inferno. Eu acordo cedo pra ir na faculdade, trabalho até tarde, chego em casa e ainda tenho que arrumar, lavar, passar e tudo mais. Estou cansada sabia! Cansada de fazer e não ter o devido reconhecimento. Eu não quero uma medalha, só quero um pouco de ajuda.
Qual a dificuldade de baixar a tampa do vaso sanitário e guardar a escova de dente no armário? Sujou louça, porque não lava? Lugar de meia não é jogada no chão da sala. Essas coisas com o tempo irritam de uma tal maneira que as vezes queria dar um tiro na cabeça. Mas isso não é o pior de tudo. O pior é você brigar com a pessoa e depois ter que dividir a mesma cama. Ou ter que fazer as pazes quando na verdade queria matar um pouquinho essa pessoa. São coisas inevitáveis na vida a dois. Ainda mais quando o 'a dois' é com o André.
Falando sério, amo muito meu namorado mas as vezes não sei como lidar com ele. É muita cobrança e eu sei que sou chata para certas coisas. Eu gosto da casa arrumada, ele prefere desarrumada. Eu gosto de dormir, ele quase não tem sono. Eu sou sossegada, ele agitado. São muitas diferenças que morando juntos acabam sendo mais enfatizadas do que deveriam. Eu juro que estou me esforçando, mas estou cansada. Todos os dias antes de chegar em casa eu penso: hoje não vou brigar, não vou pegar no pé, vamos ficar numa boa. Nem sempre funciona, e ultimamente tem funcionado menos ainda.
Dia desses ele até me perguntou se eu tinha certeza de que era essa vida que eu queria ter. Na hora fiquei sem resposta. Mas hoje posso dizer com certeza, não é essa a vida que eu imaginava para nós dois e definitivamente não é o que quero pro resto da vida. Quero sim viver com ele pra sempre, mas viver em harmonia. Não há dúvidas em relação ao que sinto por ele, mas ao mesmo tempo vai de encontro com as diferenças que já citei. Ainda não conseguimos achar um meio termo. Mas não vou desistir. Já desisti uma vez e não foi bom.
Existe uma lenda urbana que diz que os relacionamentos passam por crises. Estou vivendo a crise dos dois anos, simultaneamente com a crise dos primeiros meses de casamento. Espero que todas elas passem logo. Dizem que depois da tempestade sempre vem a bonança. Estou contando os dias para que essa bonança chegue logo.
Qual a dificuldade de baixar a tampa do vaso sanitário e guardar a escova de dente no armário? Sujou louça, porque não lava? Lugar de meia não é jogada no chão da sala. Essas coisas com o tempo irritam de uma tal maneira que as vezes queria dar um tiro na cabeça. Mas isso não é o pior de tudo. O pior é você brigar com a pessoa e depois ter que dividir a mesma cama. Ou ter que fazer as pazes quando na verdade queria matar um pouquinho essa pessoa. São coisas inevitáveis na vida a dois. Ainda mais quando o 'a dois' é com o André.
Falando sério, amo muito meu namorado mas as vezes não sei como lidar com ele. É muita cobrança e eu sei que sou chata para certas coisas. Eu gosto da casa arrumada, ele prefere desarrumada. Eu gosto de dormir, ele quase não tem sono. Eu sou sossegada, ele agitado. São muitas diferenças que morando juntos acabam sendo mais enfatizadas do que deveriam. Eu juro que estou me esforçando, mas estou cansada. Todos os dias antes de chegar em casa eu penso: hoje não vou brigar, não vou pegar no pé, vamos ficar numa boa. Nem sempre funciona, e ultimamente tem funcionado menos ainda.
Dia desses ele até me perguntou se eu tinha certeza de que era essa vida que eu queria ter. Na hora fiquei sem resposta. Mas hoje posso dizer com certeza, não é essa a vida que eu imaginava para nós dois e definitivamente não é o que quero pro resto da vida. Quero sim viver com ele pra sempre, mas viver em harmonia. Não há dúvidas em relação ao que sinto por ele, mas ao mesmo tempo vai de encontro com as diferenças que já citei. Ainda não conseguimos achar um meio termo. Mas não vou desistir. Já desisti uma vez e não foi bom.
Existe uma lenda urbana que diz que os relacionamentos passam por crises. Estou vivendo a crise dos dois anos, simultaneamente com a crise dos primeiros meses de casamento. Espero que todas elas passem logo. Dizem que depois da tempestade sempre vem a bonança. Estou contando os dias para que essa bonança chegue logo.
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